terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O baú do pescador

Geraldo foi pescar com seu pai no Pantanal. A viagem foi tranquila e passaram por lugares muito bonitos. O passeio estava muito bom, haviam pescado muitos peixes e visto muitos animais exóticos. No terceiro dia de pesca, depois de duas horas e vários peixes, Geraldo fisgou um. Estava muito pesado para ele e seu pai veio ajudar. De repente saiu um baú totalmente lacrado; apenas com uma mensagem no cadeado “CALDILEIGUI XUAPMAIEX MUCHACHA PRICITU HERMES RALGNER”, em uma língua não conhecida por eles.
Aquilo deixou os aventureiros muito curiosos. Imediatamente eles terminaram as pescas e se dirigiram às margens do rio para fazer suas averiguações. Tomaram a decisão que fariam de tudo para desvendar o mistério, acreditando que suas vidas poderiam mudar para melhor; Geraldo teve a ideia de buscar um velho sábio, Sr. Leon, que trabalhava na biblioteca da cidade. A cidade Vila do Cachorro Sentado era uma pacata cidade do interior. Sr. Leon aceitou o convite e foi em busca de explicações junto a eles. Com muito custo, conseguiram decifrar a frase que dizia: “Apenas o escolhido poderá encontrar a árvore milenar e com um toque apenas conseguirá a chave do baú de ouro”.
Os três então foram em busca de algo desconhecido e incerto. Pensaram onde poderia estar essa tal árvore milenar; foi aí que voltaram ao pantanal e começaram a procurar, Geraldo como um bom conhecedor de onde nasceu pensou que a mais alta e mais enraizada árvore poderia ser talvez esta. Foram ao pico da montanha da Vila do Cachorro Sentado e avistaram um grupo de árvores altas e para lá foram. Chegando lá, olharam as raízes e encontraram a mais velha da árvores; Geraldo encostou na árvore e nada, daí Leon encostou e nada. Por fim Weniquesley, o filho de Geraldo, encostou na árvore. Começaram tremores e uma chave dourada se desprende da árvore, despencando do cume nos pés de Weniquesley; ele pega a chave e abre o baú. Dentro do baú existia uma vara de pescar dourada, dotada de diamantes.
Assim, eles retornaram para casa. No dia seguinte foram voltar ao rio onde pescaram o baú; e resolveram usar essa vara de ouro. O resultado foi que eles só pescavam peixes de ouro, às vezes de diamantes, rubis e esmeraldas. Eles não acreditaram no que viam, dali para frente suas vidas mudaram, se tornaram ricos, bem sucedidos na vida e nunca contaram para ninguém o segredo do sucesso; pois assim que Weniquesley não fosse ao rio sempre viam peixes normais. Depois de passados 60 anos Weniquesley faleceu e toda a magia desapareceu, o baú com a vara e todos os peixes valiosos que haviam sido guardados. Algumas pessoas ficaram sabendo e desde então muitos pescadores ficaram a vida toda em busca deste suposto baú.
Se passou um milênio e um pescador e seu filho estavam pescando do outro lado do mundo, e de repente encontraram um baú de ouro e todo o mistério foi lançado novamente.

Wilker - 34

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